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Pároco Frei Alfredo Francisco de Souza, SIA.


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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dia Mundial contra a AIDS

1º de dezembro Dia Mundial de Luta contra a AIDS.
“...pois  todos vós sois  um só em  Cristo Jesus” (Gl 3,28)
O dia 1º de dezembro foi internacionalmente instituído como o Dia Mundial de Luta contra a AIDS. A data reforça a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do acesso ao tratamento, além de demonstrar o esforço mundial para a conscientização e solidariedade com as pessoas que vivem com HIV.  A AIDS, ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, consiste em uma deterioração progressiva do sistema imunológico, decorrente da infecção por um vírus denominado HIV. A transmissão pode acontecer por três vias principais:
1) Relações sexuais de qualquer natureza;
2) Contato com sangue contaminado, a exemplo de transfusões sem o devido controle de qualidade, de acidentes com material perfuro cortante e do compartilhamento de agulhas e seringas, sobretudo entre usuários de drogas ilícitas;
3) Transmissão perinatal, na qual a mãe transmite o vírus ao bebê na hora do parto ou por meio da amamentação.

Por outro lado, convém destacar que não se adquire o vírus pelo convívio social com os portadores, como compartilhar utensílios domésticos, usar o mesmo banheiro, beijar e abraçar. Também não existe transmissão por picadas de insetos Assim, duas são as mensagens para quem não tem HIV, simbolizadas por esta data: em primeiro lugar, seja consciente e não descuide da prevenção. Em segundo, abandonando o preconceito, você já contribui muito para a luta contra a AIDS e para a qualidade de vida das pessoas que com ela convivem. A Pastoral de DST/AIDS está no trabalho de prevenção e assistência; é a Igreja comprometida para que a vida prevaleça, segundo o ensinamento de Jesus: “Eu vim para que todos tenham vida”. Esta tem como missão: “Em comunhão com a igreja, evangelizar homens e mulheres. Atenta às necessidades das pessoas que vivem com HIV, trabalhar na prevenção e contribuir com a sociedade na contenção da epidemia, envolvendo todos os cristãos na luta contra a AIDS.”. E como compromisso: "Serviço de prevenção ao HIV e assistência aos soropositivos: a Igreja assume este serviço e, sem preconceitos, acolhe, acompanha e defende os direitos daqueles e daquelas que foram infectados pela AIDS. Faz também o trabalho de prevenção, pela conscientização dos valores evangélicos, sendo presença misericordiosa e promovendo a vida como bem maior.” (Diretrizes Gerais da CNBB 2003-2006, n. 123)
Quais são suas linhas de ação?
  • Capacitação de agentes;
  • Controle social;
  • Prevenção;
  • Promoção humana: assistência e solidariedade;
  • Articulação;
  • Combate ao preconceito e discriminação.
Em todas as partes do território brasileiro, homens e mulheres dedicam-se, com alegria e esperança, ao cuidado de pessoas vivendo e convivendo com HIV e ao serviço de informar, com clareza e transparência, a necessidade de atitudes de cuidado, pois a AIDS existe.Durante o II Simpósio das ações da Igreja Católica no enfrentamento do HIV e AIDS, os participantes, cristãos comprometidos com esta causa, escreveram aos bispos do continente que se reuniram na V Conferência do Episcopado Latino-americano e Caribenho. Manifestaram o desejo de que os bispos não silenciassem nesta hora especial da história de nossa Igreja, como se pode compreender da leitura de trechos do documento, que segue:Nós, homens e mulheres, católicos comprometidos na resposta ao HIV/AIDS, membros de organizações, agentes de pastoral e pessoas que vivem com HIV/AIDS, reunidos no II Simpósio Latino-americano e Caribenho, desejamos partilhar convosco algumas reflexões sobre este desafio. Estamos preocupados com o aumento constante do HIV/AIDS na América Latina e no Caribe, afetando cada vez mais nossas famílias, especialmente as mulheres, jovens e as populações mais pobres e excluídas.... Estimados irmãos, pedimos que mantenham e ampliem o compromisso profético e pastoral, que denuncia a injustiça na qual se enraíza este problema e que transmite esperança e acompanha os nossos irmãos e irmãs atingidos pelo HIV. Pedimo-vos que incluam no documento fruto da V assembléia do Celam, uma palavra que reforce e impulsione as ações de nossa igreja diante deste problema da sociedade na América Latina e Caribe e comunique esperança aos corações das pessoas que vivem com AIDS e a todos os envolvidos na resposta regional aos desafios colocados pela epidemia.Que o senhor vos encha de frutos para compartilhá-los com nosso povo, especialmente com os excluídos. Assim seremos “discípulos e missionários de Jesus Cristo, para que n’Ele, nossos povos tenham vida”A Igreja católica segue afirmando, com seu magistério, o seu compromisso ao lado dos doentes de AIDS, o valor sagrado da vida. O esforço que realiza, tanto na prevenção como na assistência às pessoas infectadas, muitas vezes em colaboração com as instituições das Nações Unidas, inscrevem-se no marco do amor e do serviço à vida de todos, desde a concepção até o seu ocaso natural.(cf)[1] Neste sentido somos convidados a luz do Evangelho da vida abandonar todo o preconceito: “pois  todos vós sois  um só em  Cristo Jesus” (Gl 3,28). Na fé, que se alimenta na caminhada como irmãos e irmãs, desejamos criar comunhão com quem se dedica a criar um mundo novo, sinal do Reino.

Frei Adrianis Junior,SIA
Missionário Inaciano


 

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