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Pároco Frei Alfredo Francisco de Souza, SIA.


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domingo, 24 de fevereiro de 2013

II DOMINGO DA QUARESMA - ILUMINADOS PELA GLÓRIA DE DEUS

 Transfiguração do Jesus – Convite a escutar o que Ele tem a nos dizer e a contemplar seu rosto luminoso. Nós, pelo batismo, participamos da vida de Cristo, de sua Cruz, de sua herança e presença diante do Pai. Animados pela ação do Espírito Santo, vivamos, pois, na esperança do seguimento e fidelidade a Jesus Cristo.




Todo pecado desfigura o ser humano. Todo perdão o transfigura. 

Todo pecado desfigura o ser humano. Todo perdão o transfigura. 


Pelas vezes, que nos fechamos à vossa Palavra, e não a acolhemos como caminho, verdade e vida, impedindo que ela nos alimente e fortaleça para sermos missionários transfigurados no meio de outros jovens.


Pelas vezes, que não temos a coragem de nos transfigurar diante da sociedade, deixando que as coisas terrenas nos tornem escravos de nossos próprios interesses, contrariando o projeto de Deus como modelo de vida.















Pelas vezes, que por nossas limitações pessoais e desafios, não assumimos com alegria e dinamismo o chamado de Deus, omitindo em colaborar com nossa comunidade paroquial.





















sábado, 23 de fevereiro de 2013

TRANSFIGURAÇÃO NO MONTE TABOR LUZ SOBRE A DESFIGURAÇÃO NO MONTECALVÁRIO

(Liturgia do Segundo Domingo da Quaresma)


A belíssima narração do livro do Gênesis na primeira leitura da liturgia deste Segundo Domingo da Quaresma (Gn 15,5-12.17-18) apresenta um encontro entre Deus e Abrão: Olha para o céu e conta as estrelas, se fores capaz!... assim será a tua descendência”. Trata-se de uma promessa que responde ao desejo mais profundo de toda a vida de Abrão.
A dúvida de uma promessa muito bonita e desafiadora toca o coração do patriarca e, por isso, Abrão pede a Deus um sinal: “Senhor meu Deus, como poderei saber que vou possuí-la?”.
O Senhor aceita dar-lhe um sinal e o guia para que repita um ritual que, para nós é muito estranho, mas que no tempo dos patriarcas era muito comum.
Quando dois reis ou dois chefes tribais se uniam através de um pacto de aliança, realizavam os mesmos gestos rituais. O pacto consistia em passar pelo meio de animais divididos ao meio. Expressava um juramento solene mais ou menos nos seguintes termos: “que eu também perca a minha vida, como estes animais, se não cumprir este pacto, se não vir em tua ajuda todas as vezes que de mim precisares”.
Deus realiza esse rito passando como uma tocha de fogo ardente no meio de animais divididos, a fim de fazer Abrão compreender o quanto pode confiar e ter segurança no Seu amor e na Sua inabalável promessa de amizade.
O Deus de Abrão, no entanto, muda o antigo ritual de aliança. No rito realizado entre dois chefes tribais ou entre dois reis, ambas as partes juravam, passando pelo meio dos animais divididos. Era um pacto de amizade que esperava um retorno, isto é, uma aliança com base no interesse mútuo. Contudo, o Deus de Abraão é fonte perene de um amor gratuito. Só Ele passa pelo meio dos animais cortados ao meio, queimando-os com o Seu fogo abrasador.
A maneira como Deus realiza o pacto nos avisa que Ele nos ama, mesmo quando não podemos dar-Lhe nada em troca, e mesmo que não acolhamos o seu amor e não respeitemos a Sua vontade. A visão de Abrão é, portanto, o sinal de um amor divino que se inclina sobre nós totalmente de graça.
Na segunda leitura (Fl 3,17-4,1) vemos o Apóstolo Paulo durante a sua prisão. Ele escreve a uma comunidade que lhe é muito cara, expressando a sua tristeza ao ver que alguns desistem facilmente do seu compromisso cristão. Não estão, de fato, voltados para Deus, pois são movidos por seus instintos mais imediatos.
Ao mesmo tempo nos conscientiza que só é possível ser fiel, quando contemplamos o grande amor com o qual Deus nos amou em Cristo. O próprio Paulo é exemplo desse amor que precisa lembrar os filipenses que Jesus não morreu na Cruz por nós quando éramos justos e bons, mas, justamente, quando éramos pecadores, e Ele sabia que não tínhamos nada de bom para Lhe dar em troca.
Assim como vários personagens do Antigo Testamento, os discípulos também, no Monte Tabor, cenário da transfiguração, tiveram uma visão. Trata-se de um sinal de Deus no qual Jesus é o personagem central.
Na grandiosa visão o branco luminoso das Suas vestes, a nuvem que os cobre, bem como a luz do Seu rosto eram sinais inconfundíveis da presença de Deus, de acordo com o Antigo Testamento.
A visão é o anúncio de um amor totalmente gratuito e generoso que expressa um movimento unilateral de Deus, na direção do ser humano, em vista da nossa salvação. Esse amor de Deus por nós tem o seu ponto mais alto e se revela, sobremaneira, na morte de Cristo.
Moisés e Elias, testemunhas da grande tradição do Antigo Testamento, provavelmente, falavam com Jesus sobre a Sua paixão, que estava para acontecer em Jerusalém.
A transfiguração, portanto, enquadra a Paixão na grande tradição do amor de Deus no Antigo Testamento, como o seu ponto mais alto.
Estamos no ápice da história da salvação como história do amor generoso e gratuito de Deus pela humanidade. A oferta que Jesus fará de Si na cruz é o sinal de Deus para testemunhar à humanidade a grandeza do Seu amor. Aliás, um amor que não reivindica nada em troca, mas pede humildemente, como um mendigo.
Como qualquer apaixonado Deus concorda em fazer-Se “frágil” e depender sim, da humanidade que, somente na liberdade, poderá amá-lo.
Este é o mistério de um Deus “frágil” _ porque apaixonado _ que os discípulos não conseguiram compreender, quando viram Jesus na cruz e ficaram escandalizados.
A transfiguração antecipa a Paixão num contexto de glória e de luz. As imagens clássicas da presença de Deus se explicam, porque os nossos olhos debilitados de discípulos, talvez não reconhecessem Deus no rosto desfigurado e torturado de Jesus. É difícil reconhecer Deus morrendo por nós, banhado pelo sangue que escorre pelo corpo de Jesus na cruz.
Assim, a transfiguração lança uma luz sobre a paixão. Não, porém, a luz consoladora de quem quer esconder a humilhação e o escândalo atrás da glória, mas a luz que possibilita enxergar em profundidade a grandeza de tudo o que está para acontecer no Calvário e no sepulcro vazio, três dias depois.
No Monte das Oliveiras e no Monte Calvário, os mesmos discípulos, desta vez, não verão nenhuma luz, nem brilho e muito menos beleza, glória ou esplendor para deixá-los extasiados. Pelo contrário, perceberão apenas as sombras que indicarão a situação oposta e que tomará também o coração de cada um deles e os levará a pensar não em construir três tendas para permanecer ao Seu lado, mas a pensar  em “como é possível que este homem, tomado pela angústia e suando sangue, não mais “trans-figurado”, mas “des-figurado”, seja o Filho de Deus”?
Pedro e os outros O abandonam. Há pouco tempo, quando Jesus mostrou-lhes a Sua glória, trans-figurando-Se, tinham presenciado o testemunho dos patriarcas e dos profetas a Seu respeito. A presença de Moisés e de Elias pedia: creiam n’Ele! Mas ali tinha sido tão fácil crer n’Ele, que toda aquela manifestação divina parecia supérflua. Mas, na verdade, elas se destinavam a outro momento. Serviriam para a experiência em outro monte, o das Oliveiras, durante a Sua “desfiguração”. Destinavam-se ao momento da provação.
É por isso que o Monte Tabor nos convida a olhar para outros montes como o Monte das Oliveiras e o Monte Calvário. Na luz da transfiguração o Calvário aparece em toda a sua clareza como aquilo que, de fato, é. Ou seja, a morte de Deus por nós.
Deus que não só tem a vida, mas que é a própria vida, renuncia ao que é por nós! Existe maior sinal de amor do que este?
A transfiguração anuncia, portanto, o amor como sacrifício e como oferta. Este é o amor mais puro, mas também o mais difícil.  Sem este amor capaz sacrificar-se e doar-se sem reclamar ou reivindicar nada em troca, não é possível construir nem a família, nem a sociedade, muito menos relações verdadeiras.
Diante desse amor não tem como não parar, maravilhar-se e agradecer ao Pai. Quem ama assim, até o sacrifício de si, faz resplandecer no seu rosto a glória de ser um verdadeiro filho de Deus, verdadeiro irmão de Jesus, mesmo que este amor pobre, humilde, humilhado, seja desprezado pelo mundo como fútil e louco. Contudo, a Cruz de Cristo também foi definida como loucura para os sábios deste mundo... Rezemos pelo Papa Bento XVI e pela Igreja. (Frei Alfredo Francisco de Souza, SIA – Missionário Inaciano – formador@inacianos.org.brwww.inacianos.org.br). 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

XXII CAPÍTULO GERAL DA CONGREGAÇÃO MISSIONÁRIA DE SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA



 Caríssimos irmãos e irmãs internautas, queremos partilhar a imensa alegria que sentimos nesses dias de Capítulo. Foi um tempo de graça na convivência fraterna. Conduzidos pelo frei Alfredo, que tão generosamente dedicou-se por 6 anos como Superior de nossa família, pudemos fazer um “raio-x” dos últimos anos, partilhar tantos avanços e dividir esperanças quanto às oportunidades que temos diante de nós. Também foi tempo de avaliação sincera e transparente, de olhar para trás e notar que tantas coisas poderiam ter sido diferentes. Melhor ainda quando essa atitude de avaliação de vida é acompanhada da tomada de consciência por cada um quanto ao que agora poderá fazer para corrigir eventuais lacunas que pudemos constatar.
            Fomos conduzidos nesse processo pelo então Superior, frei Alfredo, pela ir. Maria Freire, doutora em Teologia Sistemática, especialista em Trindade, e por nosso amigo Cláudio do Amaral, psicólogo comportamental, especialista em trabalho em equipe e construção de projetos comuns. Nossas reflexões foram iluminadas pela Sagrada Escritura, por nossas Constituições, pelos escritos de nosso patrono, Santo Inácio Mártir.
            Temos pela frente um triênio de muito trabalho e avanço. O Senhor está conosco, Ele “habita esta cidade”! Ele confia e não desiste de nós! Os tantos projetos que desenhamos durante o Capítulo servirão como eixo, como ações prioritárias de nosso trabalho como Congregação. Deus garante a graça e a força de que precisamos. Dependeremos então de nossas mãos e de nossos pés, da generosidade de cada frade e oblato na partilha de seus dons, para que tudo se torne realidade!
            Pedimos a você que nos inclua em suas orações, para esses homens e mulheres que se consagraram sejam perseverantes e fiéis à Vontade do Senhor que nos chamou, na construção do mundo sonhado por Deus! Recomendamos à sua prece, de forma particular, os nomes daqueles frades que foram eleitos para servirem esta família no governo neste próximo triênio:
                        Superior Geral: Frei Guilherme Pereira Anselmo Júnior, SIA
                        Vice-superior Geral: Frei Gino Serafin, SIA
                        Secretário: Frei Ernane Pereira Marinho, SIA
                        Ecônomo: Frei Émerson Martielo, SIA
                        Chanceler: Frei Alfredo Francisco de Souza, SIA

            Lembrando-nos do tema e do lema de nosso Capítulo, animamos nosso caminho!
            Tema: Construir possibilidades e caminhos novos do discipulado missionário inaciano, para      aprimorar a identidade espiritual, em vista da vivência mais plena da comunhão e participação,         para um apostolado fiel à inspiração carismática.
            Lema: “Lembrem-se dos primeiros dias quando foram iluminados. Pela fé partiram, andaram   errantes, extraíram força da sua própria fraqueza...” (Hb 10,32;11,34.37).

            Fiquem todos com Deus e, juntos, VAMOS EM FRENTE, com humildade e firmeza, fazendo o que precisa ser feito!
 Abraço fraterno!

Frei Guilherme P. Anselmo Jr., SIA
- Superior Geral –

domingo, 17 de fevereiro de 2013

BATIZADO e I DOMINGO DA QUARESMA - 17/02/2013


MISSA - BATIZADO 
PARÓQUIA MATRIZ DE SANTA LUZIA - 9H30



























PRIMEIRO DOMINGO DA QUARESMA - NA PARÓQUIA MATRIZ SANTA LUZIA - 20H



Senhor Jesus, neste tempo favorável queremos mudar de vida, acreditando na misericórdia do Pai

Jesus, ajudai-nos a não usar as coisas de Deus, para nosso benefício próprio, a não viver buscando os aplausos fúteis deste mundo em busca do prestígio e da fama, deturpando o verdadeiro sentido de viver a Palavra de Deus, ajudai  a nós e a nossos jovens a viver relações verdadeiras, com as pessoas e principalmente com Deus.


Senhor, ajudai a nós e a todos os jovens a vencer a tentação do querer, do ter sem esforço, acreditando cegamente que somos autossuficientes e com isso perdendo a dignidade e a humildade de filhos de Deus.








PRIMEIRO DOMINGO DA QUARESMA - NA CAPELA SANTA MARIA GORETTI - 8H




Senhor, ajudai a nós e a todos os jovens a vencer a tentação de achar que só seremos valorizados por aquilo que temos, deixando-nos guiar pelas coisas que passam.